Está vendo aquele farelinho de madeira aparecendo sempre no mesmo local, é sinal de que está com uma infestação por cupins. Se for imunizado a tempo o móvel terá um dano reduzido. Caso contrário, com o passar do tempo o dano fica tão grande que se perde o móvel.
Cupins (Ordem Isoptera), E Brocas (Ordem Coleoptera):
Estes insetos possuem diferentes hábitos e comportamentos, mas ambos são responsáveis por danos em estruturas de madeiras.
PERGUNTAS MAIS FREQUENTES:
COMO IDENTIFICAR A PRESENÇA DE CUPINS OU BROCAS, E DIFERENCIÁ-LOS?
a) Presença de grãos de madeira. Conforme comem a madeira, a digerem, e a excretam. Estas fezes (grãos) obstruem as galerias, e os cupins as “varrem” para fora, desobstruindo seus túneis. Logo, a presença destes grãos é um sinal inequívoco de que a estrutura deve ser imunizada.
b) Presença de asas:A presença de asas não indica, necessariamente, que haja cupins infestando alguma estrutura de madeira no local. É possível que tenha entrado uma revoada por uma janela aberta, e que tenham perdido as asas neste ambiente. Assim como é possível que tenham saído de dentro de uma galeria existente em uma estrutura de madeira que esteja no ambiente.
c) Cupins: Seus dejetos são em forma de grãos.Brocas: Seus dejetos são um pó muito fino, como uma farinha de trigo.
QUEM PRODUZ OS MAIORES DANOS: CUPIM OU BROCA?
Sem duvida são os cupins, que vivem em grandes colônias, e vivem praticamente até consumirem todo o alimento disponível. As brocas tem um ciclo de vida curto, não formam colônias, e são combatidas através de um tratamento superficial das estruturas infestadas.
COMO É REALIZADA A IMUNIZAÇÃO CONTRA BROCAS E CUPINS?
Para cupins o produto é aplicado por pistola, sob pressão, diretamente nas galerias, através dos orifícios que os cupins deixam na madeira. Após é feito tratamento de superfície para proteção externa.
Para brocas é realizado apenas tratamento de superfícies.
DEVO ME PREOCUPARA SE ENCONTRAR INDÍCIOS DE CUPINS?
Quando você vê os primeiros sinais, que podem ser os farelos ou asas, significa que a colônia já está instalada há vários meses. Se a revoada ocorrer dentro de sua casa, todos os cupins estarão procurando um novo local para iniciar uma nova família. E então, rapidamente, sua casa estará toda comprometida, com grandes prejuízos.
É POSSÍVEL QUE O MADEIRAMENTO DO TELHADO TENHA INFESTAÇÃO DE CUPINS?
É muito provável. Quase ninguém emprega madeira tratada para as tesouras e ripas, e é certo que mais cedo ou mais tarde ocorrerá uma infestação de cupim. Em situações extremas, mas não raras, os telhados tem que ser totalmente refeitos, com grandes prejuízos para os proprietários.
POR QUE SÓ DESCOBRIMOS OS CUPINS NO VERÃO?
Pessoas mais atentas percebem os farelos característicos de cupim durante todo o ano. Mas principalmente nos meses de dezembro e janeiro quando nossa casa fica cheia de cupins em revoada, e de asas pela chão, é que nos damos conta de e algo precisa ser feito para acabar com os cupins.
É POSSÍVEL ELIMINAR A INFESTAÇÃO DE CUPINS SEM CONTRATAR UMA EMPRESA ESPECIALIZADA?
É possível, mas não é fácil. Além de conhecimentos específicos, de prática na localização das colônias de cupim, de conhecimento dos cupinicidas e dos equipamentos de proteção adequados, ainda é necessário ter o equipamento correto. Muitas pessoas, após várias tentativas frustadas em eliminar cupins, acreditam que a única solução é substituir a peça de madeira infestada, o que é um erro. É muito mais econômico contratar um serviço de qualidade que substituir uma peça.
QUE MÉTODOS DE TRATAMENTO SÃO MAIS EFICAZES NO COMBATE AO CUPIM?
Madeiras cruas, como telhados, podem ser tratadas por encharca mento. Mas mobiliário e aberturas, que já receberam camadas de produtos impermeabilizantes como tintas e vernizes, tem que ser tratadas por injetamento, que é um processo que exige paciência e habilidade. Todos os furos, que são as aberturas das galerias são localizados, e neles é injetado o cupinicida, de forma eliminar imediatamente praticamente toda a colônia de cupim. Os cupins que não morrerem imediatamente é eliminado pelo efeito residual do produto.
QUANTO TEMPO FICA O ODOR APÓS A DESCUPINIZAÇÃO?
O cupinicida tem que ser diluído em solvente, pois se fosse diluído em água o mobiliário ficaria danificado. A madeira absorve o produto, e leva alguns dias para secar. Durante este período é que se sente algum odor. Podemos considerar como 10 dias o período necessário para o desaparecimento do odor residual. Este desconforto é necessário se quisermos realmente nos livrar em definitivo do problema.
Brocas – Coleópteros
A ordem Coleoptera é a maior ordem dos insetos e contém cerca de 40% das espécies conhecidas da classe. Compreende os insetos conhecidos como besouros, que se distinguem facilmente pela presença dos élitros. Mais de 300.000 espécies de besouros já foram descritas. Estes insetos variam em tamanho desde frações de milímetro até espécies grandes, com mais de 200 milímetros de comprimento.
Abaixo as principais famílias que atacam madeiras:
Família Curculionidae: Normalmente, ataca grãos armazenados, mas podem atacar madeiras moles.
Família Lyctidae: São as chamadas brocas verdadeiras, atacam tanto madeira dura quanto mole. Apresentam coloração variando do castanho escuro ao preto. Deposita seus ovos nos poros da madeira. Seu principal sinal de infestação é a presença de resíduos de madeira nas saídas dos túneis. Causa grande dano por infestarem o mesmo local mais de uma vez.
Família Bostrichidae: Atacam madeira dura, podendo também atacar madeiras moles. Desenvolvem-se em temperaturas de 22 a 35oC e 50 a 80% de umidade relativa. Em condições ótimas, seu ciclo biológico é de aproximadamente 27 dias; e se alarga a 78 dias a 22oC e 50% de umidade relativa.
Família Anobiidae: São conhecidas como brocas falsas, pois atacam madeiras e folhas secas de diversas espécies. Geralmente atacam madeiras moles. Deposita seus ovos em fendas ou orifícios existentes na madeira. Causam grande prejuízo por ter um ciclo de vida muito rápido, um casal produz 200 ovos em 10 dias e no mesmo local.
TÉCNICAS UTILIZADAS PARA CONTROLE DE CUPINS
Depois de realizada a etapa de inspeção, e apresentadas sugestões para adequação da área física e de rotinas, inicia-se a etapa de controle químico.
1ª. Etapa: Identificação da praga alvo para escolha do produto químico a ser empregado. Assim como as pragas tem diferentes hábitos e comportamentos, também os defensivos têm diferentes formas de ação. Escolher o produto adequado é essêncial para obter-se a eliminação da infestação.
2ª. Etapa: Todos os produtos empregados são licenciados pela ANVISA para uso domissanitário, e permitem o reingresso no local após, no máximo, 04 horas da aplicação.
3ª. Etapa: Pulverização com equipamento Pulverizador de aço inox de compressão previa, Pince lamento e injeção de calda cupinicida, Polvilhamento de redes. Processo através de irrigação em áreas externas.